As actividades dos Clubes AnimaC

Projeto Educativo

Quando olhamos e pensamos na educação dos nossos jovens, é imprescindível ter no horizonte o futuro. Um futuro dinâmico que se constrói a cada segundo, a cada descoberta e com o contributo de todos nós. Um futuro que inquieta, mas que convida cada jovem a estar preparado para os desafios da inovação, do conhecimento, do mundo tecnológico, mas também dos direitos humanos, da responsabilidade social e ambiental, da interculturalidade, da diversidade, entre outros.


O Colégio Internato dos Carvalhos há mais de um século que decidiu aceitar esta missão de ajudar cada aluno a estar preparado para os desafios que o esperam, tendo sido inovador na forma de educar para o futuro. Hoje, no mundo educativo, reflete-se muito sobre a flexibilidade curricular, a inovação pedagógica e a necessidade de ir ao encontro da especificidade de cada aluno. O Colégio Internato dos Carvalhos desde há muito tempo que procura que estas premissas façam parte do dia a dia na escola, tendo sido pioneiro, na década de 80, na criação dos Cursos com Planos Próprios, permitindo desta forma uma melhor adequação da educação, às necessidades dos alunos e da sociedade.



OPÇÕES ESTRUTURANTES DE NATUREZA CURRICULAR

Assim, no âmbito das Opções Estruturantes de Natureza Curricular, releva-se que os alunos, ao ingressarem no 10.º ano, escolhem uma das cinco áreas de estudo (área de ciências e saúde, área de ciências e tecnologias, área de ciências económicas, áreas de ciências sociais e humanas e área de artes gráficas), proporcionando-lhes, deste modo, experiência(s) de contacto com disciplinas da formação tecnológica afetas a cada um dos cursos de cada área que, potencialmente, os habilitará(ão) a uma escolha mais consciente, refletida e matura do curso no final do 10.º ano.


No final do 10.º ano, os discentes, além da escolha do curso associado a cada uma das áreas de estudo, mediante regras de seriação discriminadas no Regulamento do Funcionamento dos Cursos com Planos Próprios, terão de optar por uma das duas vias – científica ou tecnológica – com as suas especificidades e consoante o perfil do aluno, ou seja, um aluno com um perfil para disciplinas teóricas e saberes científicos poderá optar pela via científica; um outro com um perfil para disciplinas teórico-práticas e saberes técnicos ou tecnológicos, com pendor profissionalizante, poderá optar pela via tecnológica. Com a escolha da via – também ela sujeita a regras constantes do Regulamento do Funcionamento dos Cursos com Planos Próprios –, acredita-se, igualmente, que os alunos farão um percurso académico até ao final do ensino secundário (11.º e 12.º anos) com maior motivação e (des)empenho por estar coadunado ao seu perfil, gostos e interesses, promovendo, a priori, melhores aprendizagens e, consequentemente, sucesso.


Efetivamente, “como as outras somos uma escola, mas não somos uma escola como as outras”, pelo que o Colégio ministra uma formação geral e científica similares aos cursos científico-humanísticos, mas a sua oferta educativa e formativa é diferente e diferenciadora atinente à formação tecnológica de cada área/curso dadas as especificidades dos Planos Próprios.


Outros aspetos que concorrem, também, para uma oferta diferente e diferenciadora, são a formação humana, designada Ser+ (um Projeto de Vida com Sentido), em que as várias dimensões da Cidadania e Desenvolvimento são trabalhadas, bem assim como a dinamização de atividades extracurriculares e projetos de natureza multidisciplinar, como é o caso, a título ilustrativo, da JAP (“Junior Achievement Portugal”) e do Erasmus+, ou no âmbito de DAC (Domínios de Autonomia Curricular).

 

Hoje, tal como no passado, o Colégio dos Carvalhos procura educar, olhando para as exigências do futuro, pelo que apresenta uma proposta educativa alicerçada nos valores humanos, consignados no Ideário dos Colégios Claretianos, bem como no desenvolvimento integral do aluno, através do desenvolvimento de competências transversais e do conhecimento.


Missão – Somos uma comunidade educativa, com identidade Cristã Claretiana, que desperta e promove o desenvolvimento integral da pessoa humana.

Visão – Queremos ser uma Escola de referência, inovadora, aberta e comprometida com a comunidade envolvente, em missão partilhada, com um projeto educativo de matriz cristã, atenta ao que, em cada momento, for mais urgente, oportuno e eficaz.”


O desenvolvimento integral da pessoa humana encontra-se espelhado no perfil de competências definido pelo Colégio como o perfil do aluno CIC.


Neste, o aluno não só deve ser o protagonista do processo educativo, mas seu agente, estando implicado, envolvido e ativo no seu modo de ensino aprendizagem.


Tendo em conta este olhar o Futuro, a Matriz Cristã e Claretiana do Colégio, e a identidade CIC, o Projeto Educativo do Colégio Internato dos Carvalhos para os anos letivos 2019/20, 2020/21 e 2021/22, assenta no lema “Uma Escola de Futuro com Valor(es)”.


Procuraremos dar continuidade, nestes três anos letivos, ao compromisso que assumimos de, juntos, criarmos uma verdadeira comunidade comprometida com a pessoa de cada aluno, de cada encarregado de educação, de cada educador, mantendo a coerência no sentido de consolidar os princípios e valores promovidos nos últimos anos.


Esta proposta resultou de uma reflexão profunda dos pressupostos considerados fundamentais para (re)construção de uma autêntica Comunidade Educativa onde todos, sem exceção, cresçam como pessoas, motivados para enfrentarem os desafios do futuro e capazes de materializar, no concreto das suas vidas, os princípios da nossa identidade cristã: uma Comunidade Educativa animada pela alegria e pela esperança cristã, à semelhança do nosso Patrono, Santo António Maria Claret.


Santo António Maria Claret foi um homem ao serviço da comunidade, um homem de missão, que procurou deixar a sua marca no mundo. Gostaríamos que os nossos jovens crescessem inspirados por este homem e pelo seu espírito de missão, companheirismo e serviço. Desta forma, subjacente ao lema do Colégio para os próximos anos – “Uma Escola de Futuro com Valor(es)” –, e tendo em conta a nossa identidade, associamos aos valores humanos, valores cristãos e claretianos, assumindo um lema Pastoral, comum aos Colégios Claretianos da Província de Fátima: “Crescer com Claret”.

 


1. OBJETIVOS DO PROJETO EDUCATIVO

  • Contribuir para o desenvolvimento integral de cada jovem que frequenta o CIC, tendo em conta as diferentes dimensões que o constituem (individual, social e transcendental);
  • Promover um ambiente educativo que emane valores cristãos e claretianos;
  • Envolver ativamente toda a comunidade educativa na missão de educar/formar;
  • Promover uma educação humanista e inclusiva, que tenha em conta as características e condições individuais de cada aluno/a;
  • Promover uma cultura de escola com base nos princípios de cidadania ativa e responsável;
  • Assegurar a todos os alunos uma formação geral e científica de qualidade e permitir opções formativas diferenciadas, segundo vocações e interesses próprios;
  • Promover o desenvolvimento de competências transversais nos alunos, indo ao encontro do Perfil do aluno CIC e do Perfil do aluno à saída do ensino secundário, traçado e definido pelo Ministério de Educação;
  • Proporcionar a consolidação, o aprofundamento e o domínio de saberes, instrumentos e metodologias que fundamentem uma cultura humanista, artística, científica e técnica e favoreçam a definição de interesses e motivações próprias;
  • Criar as condições que permitam a consolidação e aprofundamento da autonomia pessoal que contribuam para uma realização individual e socialmente gratificante;
  • Valorizar o desenvolvimento de aptidões vocacionais e profissionais, de modo a promover a formação para o exercício de uma profissão;
  • Valorizar o papel da família (pais/encarregados de educação) no processo educativo dos seus filhos/educandos promovendo o seu envolvimento e participação na vida do CIC;
  • Fomentar uma cultura de liberdade responsável, participação, reflexão, qualidade e avaliação;
  • Reforçar o respeito pelo outro garantindo qualidade nas relações humanas;
  • Suscitar a participação ativa de outras organizações/instituições na vida da escola;
  • Fomentar o intercâmbio de culturas e saberes a nível nacional e transnacional;
  • Promover o desenvolvimento do processo de avaliação interna e externa da escola;
  • Promover a formação contínua de todos os agentes da comunidade educativa;
  • Proceder a uma avaliação sistemática das práticas educativas;
  • Contribuir para a credibilização sistemática da profissão docente, incrementada uma prática de avaliação de desempenho docente.

 

2. DOMÍNIOS DE INTERVENÇÃO E METAS EDUCATIVAS

Estabelecem-se os seguintes Domínios de Intervenção, assim como as respetivas Metas Educativas a atingir nos anos letivos 2019/22:


A nível de escola:

  • Defender uma escola de e com valores de democratização da educação e de igualdade de oportunidades no sucesso educativo;
  • Promover uma oferta educativa adequada às exigências do mercado e dos tempos atuais;
  • Desenvolver um Projeto Educativo Pastoral, envolvendo ativamente toda a comunidade educativa;
  • Promover medidas de reforço da autonomia e das possibilidades de flexibilidade no desenvolvimento do currículo para possibilitar a melhoria das aprendizagens dos alunos, garantindo que todos alcançam as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;
  • Promover um Colégio Inclusivo, onde todos e cada um dos alunos, independentemente da sua situação pessoal e social, possam encontrar respostas que lhes possibilitem a aquisição de um nível de educação e formação facilitador da sua plena inclusão social;
  • Reforçar a estratégia de Educação para a Cidadania na Escola, envolvendo e implicando toda a comunidade escolar e meio envolvente.
  • Colocar em prática um ensino humanizado, atento e ajustado às especificidades de cada um, possibilitando o sucesso académico e pessoal de cada aluno;

Ao nível da implementação do sistema de qualidade alinhado com o quadro EQAVET:

  • Documentar, desenvolver, monitorizar, avaliar e melhorar a eficiência da oferta educativa e a qualidade das práticas de gestão;
  • Desenvolver processos de monitorização regulares, envolvendo mecanismos de avaliação interna e externa, e relatórios de progresso;
  • Estabelecer critérios de qualidade e descritores indicativos EQAVET que sustentem a monitorização e a avaliação contínua, evidenciando a importância dos indicadores de qualidade que suportam a avaliação, monitorização e garantia da qualidade dos sistemas e dos operadores de educação e formação profissional.


Ao nível do ensino-aprendizagem:

  • Disponibilizar uma formação de qualidade, adequando os processos de ensino/aprendizagem às características e condições individuais de cada aluno/a ou turma, mobilizando os meios e recursos de que o Colégio dispõe;
  • Potenciar os resultados escolares dos alunos;
  • Promover uma articulação pedagógica que permita o desenvolvimento de competências de cada aluno


Na relação Escola/Família/Comunidade:

  • Intensificar e diversificar a participação de Pais e Encarregados de Educação na vida da escola;
  • Desenvolver a articulação entre a escola e o meio em que se insere;
  • Contribuir para a formação da consciência cívica da Comunidade Educativa e incentivar à participação ativa e responsável na comunidade.


Na Organização e Gestão Escolar:

  • Garantir a eficácia dos processos de organização e promover uma gestão partilhada;
  • Racionalizar recursos e desburocratizar procedimentos;
  • Gerir adequadamente os recursos humanos de forma a fomentar a motivação, participação e autonomia de todos os profissionais;
  • Fomentar o trabalho cooperativo entre os vários agentes educativos.


Na Formação Profissional:

  • Aprofundar a formação profissional de acordo com a tradição da escola e as necessidades do mercado;
  • Fomentar a educação para a cidadania e a inclusão.

 

 

3. ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO


A nível de escola:

  • Desenvolver os quatro pilares fundamentais do projeto CASA CIC: Conhecer, Amar, Servir e Adorar, mediante o plano pastoral, destinado a toda Comunidade Educativa;
  • Promover os Valores humanos, cristãos e claretianos – “Crescer com Claret”
  • Continuar a implementar as diretrizes do Decreto-Lei nº 54/2018 relativo à escola inclusiva, nomeadamente na continuação do trabalho já desenvolvido pela Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) e dinamização das suas linhas de atuação;
  • Implementar estratégias de educação para a cidadania, dando um especial enfoque a temáticas como Direitos Humanos (civis e políticos, económicos, sociais e culturais e de solidariedade); Igualdade de Género; Interculturalidade (diversidade cultural e religiosa); Desenvolvimento Sustentável; Educação Ambiental; Saúde (promoção da saúde, saúde pública, alimentação, exercício físico); Voluntariado e Empreendedorismo;
  • Dar continuidade ao desenvolvimento do Projeto de Formação Humana SER+;
  • Certificar competências humanas desenvolvidas nos diferentes contextos da escola: CICSkills.
  • Atualizar os programas curriculares das disciplinas tecnológicas de acordo com a inventariação das necessidades formativas.
  • Desenvolver projectos pedagógicos inovadores



Ao nível da implementação do sistema de qualidade alinhado com o quadro EQAVET:

  • Promover uma cultura de garantia e melhoria contínua da qualidade do CIC baseada em práticas de autoavaliação;
  • Garantir a articulação da política de garantia e melhoria contínua da qualidade com os objetivos estratégicos do CIC;
  • Promover a adoção de procedimentos e práticas associados às principais componentes do Quadro EQAVET - quatro fases do ciclo de qualidade, critérios de qualidade EQAVET e respetivos descritores indicativos;
  • Recolher dados e analisar de forma sistemática e sistémica os resultados alcançados sobre a atividade desenvolvida e refletir esse exercício na melhoria contínua das práticas de gestão do CIC;
  • Obter o selo EQAVET que comprova que o sistema de garantia da qualidade do CIC se encontra alinhado com o Quadro Europeu.


No ensino-aprendizagem:

  • Promover o acompanhamento pedagógico personalizado a cada aluno/a realizado pelo tutor e psicólogo responsável pela turma;
  • Promover a inovação e a diversificação de metodologias de ensino e aprendizagem;
  • Identificar as dificuldades de integração e de aprendizagem dos alunos; promovendo o acompanhamento personalizado;
  • Promover a implementação de medidas universais, seletivas e/ou adicionais mediante as necessidades dos alunos, de maneira a potenciar as aprendizagens;
  • Potenciar o trabalho colaborativo e interdisciplinar no planeamento e realização conjunta das atividades letivas, bem como na avaliação do ensino e das aprendizagens;
  • Desenvolver competências de estudo, organização e hábitos de trabalho;
  • Desenvolver hábitos de leitura e investigação;
  • Promover a literacia científica e tecnológica;
  • Reforçar o bom uso, oral e escrito, da língua portuguesa;
  • Divulgar, valorizar e reconhecer boas práticas educativas e resultados;
  • Dinamizar Conselhos de Turma, nomeadamente na organização de projetos de interdisciplinaridade e projetos de atividades de turma, ajustados à especificidade e interesses de cada grupo de alunos;
  • Dinamização de aprendizagens baseadas em projetos;
  • Promover outras atividades que potenciem o bem-estar dos alunos, o seu desenvolvimento de competências e a motivação para a escola.



Na relação Escola/Família/ Comunidade:

  • Potenciar o envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação em ações previstas no Plano Anual de Atividades e Plano Educativo Pastoral;
  • Dinamizar ações de sensibilização, orientadas por técnicos especializados, sobre o papel fulcral da Escola na formação integral do aluno;
  • Criar parcerias com diversas entidades públicas e privadas;
  • Realizar visitas de estudo que permitam um conhecimento mais aprofundado do Meio;
  • Dinamizar diferentes atividades/projetos, para e/ou abertos à comunidade envolvente, nomeadamente a Semana Cultural e ExpoCIC;
  • Proporcionar experiências de carácter socioprofissional que facilitem a futura integração do(a)s jovens no mundo do trabalho.


Na Organização e Gestão Escolar:

  • Promover a criação de um ambiente de motivação, de transparência e de envolvimento das pessoas, desenvolvendo uma comunicação eficaz e eficiente, capaz de garantir que os objetivos da escola sejam conhecidos e partilhados por todos;
  • Elaborar e fazer a análise crítica dos relatórios de atividades das várias estruturas e das ações constantes no Plano Anual de Atividades;
  • Uniformizar e simplificar procedimentos e documentos;
  • Gerir eficazmente os recursos materiais, otimizando o funcionamento dos serviços;
  • Envolver toda a comunidade escolar nas diferentes atividades da escola;
  • Disponibilizar formação interna e externa do pessoal docente e não docente.


Na Formação Profissional:

  • Promover a realização pessoal e profissional de toda a comunidade escolar;
  • Diagnosticar as necessidades de formação profissional, sobretudo na região de inserção do Colégio;
  • Implementar momentos específicos de partilha, reflexão dos docentes sobre as práticas pedagógicas e de interligação entre os diferentes níveis de educação e ensino;
  • Promover momentos formativos a docentes e não docentes do Colégio.

 

 

4. AVALIAÇÃO DAS LINHAS ORIENTADORAS DO PROJETO EDUCATIVO

As Linhas Orientadoras do Projeto Educativo, como um instrumento de mudança, devem ser objeto de um processo de avaliação que afira os objetivos atingidos e a sua eficácia, bem como demonstrem o seu alinhamento com o Quadro EQAVET.


As Linhas Orientadoras do Projeto Educativo serão acompanhadas e avaliadas pela Direção Pedagógica e Conselho Pedagógico.


Assim, será implementado um processo cíclico de melhoria contínua do CIC, através dos indicadores EQAVET selecionados, que serão os seguintes:

  • Taxa de conclusão em cursos de EFP (indicador de processo-produto/resultado)
    a) Percentagem de alunos/formandos que completam cursos de EFP inicial (isto é que obtêm uma qualificação) em relação ao total dos alunos/formandos que ingressam nesses cursos.

  • Taxa de colocação após conclusão de cursos de EFP (indicador de resultado)
    a) Proporção de alunos/formandos que completam um curso de EFP e que estão no mercado de trabalho, em formação (incluindo nível superior) ou outros destinos, no período de 12-36 meses após a conclusão do curso.

  • Utilização das competências adquiridas no local de trabalho (indicador de resultado)
    a) Percentagem de alunos/formandos que completam um curso de EFP e que trabalham em profissões diretamente relacionadas com o curso/Área de Educação e Formação que concluíram.
    b3) Percentagem de empregadores que estão satisfeitos com os formandos que completaram um curso de EFP.


Paralelamente à recol
ha destes indicadores, serão ainda analisados outros dados, de cariz quantitativo e qualitativo, de entre os quais se destacam os seguintes:


Avaliação Quantitativa:

A Avaliação Quantitativa basear-se-á em resultados obtidos nos seguintes indicadores:

  • Média dos níveis atingidos, por disciplina, em cada período de avaliação e no final do ano letivo;
  • Média dos Exames Nacionais;
  • Transição por ano de escolaridade;
  • Transferência por ano de escolaridade;
  • Taxa de conclusão do ensino secundário;
  • Ingresso no ensino superior;
  • Ingresso no mercado de trabalho;
  • Frequência de estágios profissionais;
  • Resultados da participação em concursos e provas intra e extraescola;
  • Participação dos pais/encarregados de educação na vida da Escola.


Avaliação Qualitativa:

A Avaliação Qualitativa deverá centrar-se na reflexão e na análise da eficácia das estratégias adotadas relativamente à consecução dos objetivos subjacentes aos Princípios Orientadores, tendo em conta as diferentes limitações (materiais, orçamentais e organizacionais).


Instrumentos de Avaliação Qualitativa:

  • Relatório do Conselho Pedagógico;
  • Relatórios de Atividades dos Órgãos de Apoio Pedagógico (Vogais da Direção Pedagógica), dos Delegados de Grupo Disciplinar, dos Coordenadores de Curso, do Gabinete de Psicologia e de Orientação Vocacional, do Gabinete de Estágios, do Conselho de Pastoral e Gestão de Projetos e Causas (CPGPC), da Associação de Pais (APCIC) e das Entidades Protocoladas.


Toda a Comunidade Educativa deve ser envolvida na avaliação das Linhas Orientadoras do Projeto Educativo, porquanto se trata do documento orientador da prática de todos os agentes do Colégio.


Nesta avaliação contaremos com a opinião dos elementos internos (docentes, não docentes, alunos,…) e externos (pais e encarregados de educação, empresas, universidades,…)



5. DISPOSIÇÕES FINAIS

O desafio lançado à sociedade portuguesa é grande. Nas instituições escolares, espaços privilegiados de promoção de cultura e de educação para a cidadania, são depositadas esperanças acrescidas, pois só através de uma ação educativa verdadeiramente centrada na pessoa do aluno, na sua individualidade, permitirá o seu crescimento humano através do desenvolvimento de competências pessoais e relacionais que lhe permitam situar-se no mundo numa perspetiva de cooperação e entreajuda, na promoção e construção de um mundo mais digno, justo e humano.


Trata-se, pois, de um desafio que a todos deve comprometer. Já o referimos num passado recente e gostaríamos de o reforçar para este futuro próximo. A escola, mais do que desenvolver um conjunto de matérias e atividades, tem de transmitir uma visão de vida, um ideal de ser humano. Neste sentido, o nosso compromisso é, em primeiro lugar, com o desenvolvimento humano de cada aluno/a. A nossa atuação será ajudá-lo/a a construir-se livremente em todas as suas dimensões para que ele/ela (aluno/a) se projete nesta imensidão que é a vida e descubra o sentido para a sua própria existência. Perante tal grandiosidade que nos é pedida e confiada, só uma comunidade que se sente e se faz verdadeiramente comunidade é capaz de responder, com responsabilidade, a este desafio. Uma comunidade (verdadeiramente educativa) faz-se a cada momento. Cada elemento tem a convicção de que não caminha sozinho, faz parte de um grupo que comunga dos mesmos ideais, que participa ativamente nos projetos, nas vitórias e também nas derrotas porque elas, naturalmente, fazem parte da ação; disponibiliza todo o seu conhecimento e competência com espírito de serviço, mas que, ao mesmo tempo, reconhece as diferenças em cada colega, em cada aluno/a, em cada pessoa e é capaz de aprender com os outros, porque tem uma atitude de aprendizagem e crescimento; é alguém que se entrega incondicionalmente ao trabalho, porventura árduo, mas que não desanima; é alguém que se esforça por construir uma comunidade viva na qual todos se ajudam mutuamente e procuram o bem de todos.


Este é o nosso compromisso que assumimos no passado, mas que renovamos para o futuro – tornarmo-nos mais comunidade, procurando reforçá-la cada vez mais, promovendo um ambiente marcado pela alegria e o bem-estar de todos.


Juntos, promoveremos o desenvolvimento humano de cada aluno/a.


Estas Linhas Orientadoras do Projeto Educativo do Colégio Internato dos Carvalhos têm a duração de três anos letivos e serão avaliadas no seu final pelos órgãos competentes do Colégio, devendo ser reformuladas e adaptadas às novas realidades que, entretanto, se imponham.


A sua divulgação far-se-á através de um documento escrito ou digital que será dado a conhecer a toda a Comunidade Educativa, estando disponível na página em linha do Colégio.


Esta proposta foi elaborada pela Direção Pedagógica do Colégio Internato dos Carvalhos e aprovada em Conselho Pedagógico, a 11 de setembro de 2019.

Carvalhos, 16 de setembro de 2019
A Direção Pedagógica