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Projeto Direitos Humanos um Desígnio Por Cumprir

12.º AJD
05/02/2024

"Que a memória e a condenação do horrível extermínio de milhões de judeus e de outras religiões no século passado nos ajudem a não esquecer que a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada, porque nega a nossa própria humanidade." Tal afirmava o Papa Francisco numa mensagem publicada na rede social X, para assinalar o aniversário do dia em que as tropas aliadas entraram no campo nazi de extermínio de Auschwitz.

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Também, na nossa escola, todos os anos, por ocasião, do Dia Internacional da Lembrança das Vítimas do Holocausto, que se recorda no dia 27 de janeiro, se propõe à Comunidade Educativa um conjunto de atividades para que incentivem uma prática participativa e crítica relevante para a consciência moral relativamente ao que podem ser abusos e limitações dos Direitos Humanos. Sensibilizar, sobretudo os mais jovens, apresentando o Holocausto como um fenómeno coletivo que, de facto, pôs em causa os fundamentos da civilização, sensibilizando para o risco de genocídio no mundo contemporâneo foram os objetivos das atividades programadas, para a semana de 25 a 31 de janeiro, pelos alunos e professores envolvidos.


Na sua página oficial, o Presidente da República prestou homenagem às vítimas dos crimes contra a humanidade cometidos na Segunda Guerra Mundial, recordando que o discurso de ódio contra minorias étnicas ou religiosas não desapareceu das nossas sociedades. Reforçou, por isso, o alerta para que não desmobilizemos do combate a todas as formas de racismo, antissemitismo, discriminação, xenofobia e homofobia, e lutemos pela solidariedade e fraternidade humanas, ontem como hoje.


Tropeçar nos números dos rostos dos genocídios da atualidade, no dia em que sabemos que, se fizéssemos um minuto de silêncio por cada vítima do Holocausto, ficaríamos emudecidos durante onze anos, proporciona uma oportunidade para os alunos percecionarem que, numa sociedade democrática, é da responsabilidade de todos os cidadãos aprender a identificar os sinais de perigo e a saber quando reagir.


TEREZIN foi um campo de concentração na Républica Checa, durante a Segunda Guerra Mundial, objeto da visita de estudo do projeto “Direitos Humanos um desígnio por cumprir” promovido pelo Curso de Assessoria Jurídica e Documentação e apresentado à escola durante a semana. Mais de 150 mil judeus foram enviados para lá, incluindo quinze mil crianças, e aí mantidos durante meses ou anos, antes de serem enviados por transportes ferroviários para a morte nos campos de extermínio de Treblinka e Auschwitz, na Polónia ocupada, bem como para campos mais pequenos noutros locais. Menos de 150 crianças sobreviveram.


A Instalação montada na Biblioteca Escolar, pelas professoras Ana Gonçalves, Carolina Sousa e Paula Oliveira, contou, pelos desenhos das crianças de Terezin, a importância da arterapia e o significado que uma professora, Freidl Dicker-Brandeis, que, deportada para o campo, tornou como objetivo de vida restaurar o abalado mundo interior das crianças através do sistema da escola de Bauhaus, modificado, para desenvolver a concentração emocional a fim de compensar o caos do tempo e do espaço que aqueles meninos viviam num campo de concentração.


A Tela em construção "Se eu tivesse crescido em Terezin" completou a proposta lançada aos alunos do 11.º ano de Artes Gráficas, para que, desenvolvendo as áreas de competência da sensibilidade estética e artística e do pensamento crítico e criativo, interpretassem os valores da empatia e solidariedade colocando-se no lugar dos quinze mil meninos de Terezin.

 

Projeto Direitos Humanos um Desígnio Por Cumprir do 12.º AJD,
com a colaboração dos alunos de História e Cultura das Artes do 11º. PT e AG,
a Biblioteca Escolar e as Professoras Ana Gonçalves e Maria Carolina Sousa



 

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