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A Aluna Beatriz Ferreira, do 12.º AG, é finalista do “The Sovereign Art Foundation Students Prize”

Prof.ª Ana Gonçalves
20/04/2022

A aluna Beatriz Pinto Ferreira, do 12. ºAG (Curso de Artes e Indústrias Gráficas) é uma das 30 finalistas, a nível nacional, do Concurso “The Sovereign Art Foundation Students Prize”, com uma representação em tela. A votação está disponível nesta hiperligação, sendo o trabalho da Beatriz o n.º 29.

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A “Sovereign Art Foundation” (SAF) é uma organização de caridade fundada em 2003 para reconhecer, apoiar e promover o talento da arte contemporânea; e levar os benefícios terapêuticos da arte a crianças carentes.


A obra representada pela aluna está exposta no Palácio das Artes até ao dia 30 de abril e depois transitará para Lisboa (24 de maio – 18 de junho 2022 | Sociedade Nacional de Belas-Artes) e Estremoz (22 de junho – 15 de agosto 2022 | Museu Berardo Estremoz).


Encontra-se em votação na hiperligação seguinte: https://www.sovereignartfoundation.com/art-prizes/student-art-prize/portugal/, sendo o trabalho da Beatriz o n.º 29.


Este Concurso tem como prémios finais o Prémio do júri no valor de € 500 para o aluno e de € 1500 para sua escola e o Prémio Votação Pública no valor de 300€ para o aluno e de 800€ para a sua escola.


O seu quadro, com o título "Tempo de Mudança”, é uma tela de 50x60 cm e com 1,8 cm de largura na qual a Beatriz usou técnicas mistas (canetas, tintas de acrílico, aguarelas e colagem).


A aluna explica a sua obra da seguinte maneira: “A menina adolescente presente nesta pintura encontra-se de cabeça para baixo, porque a sua vida está virada ao contrário. Esta vive num mundo de mentiras, de medos e de sofrimento que a impedem de ser verdadeiramente feliz e livre, levando a que, ao longo do tempo, ela venha a (auto)destruir-se. A pressão vivida é constante: os pais pressionam para ter sucesso, os amigos pressionam a fazer coisas que não quer fazer, as redes sociais pressionam para odiar o seu corpo, e acaba por fingir ser o que não é. Ela molda-se aos padrões da sociedade e começa a sofrer uma despersonalização lenta e implacável até se tornar num anexo, numa marionete nas mãos de alguém.


Vive num mundo de fantasia, uma Terra fictícia, onde se tenta esconder da realidade num mundo paralelo. Neste mundo, ela pode ser o que quiser, usando a criatividade para descobrir-se, mas este mundo é rapidamente contaminado pelos olhares de reprovação, julgamento, hipocrisia e egocentrismo do mundo real e, por mais que se tente libertar das amarras, não consegue escapar ao tempo.


O tempo, diferente das pessoas, não tem critérios morais. Ele não pergunta se algo é certo ou errado, simplesmente passa. Ele esclarece dúvidas, dissolvendo no ácido da incompreensão todo o veneno proveniente da discórdia alheia. Degenera, sem piedade, as máscaras, revelando, com clareza, quem verdadeiramente é.


Todos os espaços em “branco” são as histórias e memórias que terão de ser construídas, pois ninguém se consegue encontrar, sem se perder primeiro.


Por isso, podes mudar quem és, podes mudar a tua vida, podes até mudar o mundo, mas nunca vais conseguir mudar o tempo. O tempo é implacável e mostra-nos que a vida é uma passagem, que não somos indestrutíveis e que temos de aproveitar todos os segundos.


O tempo rouba as oportunidades se não formos suficientemente rápidos para agarrá-las imediatamente.


As escolhas que fazemos traçam o nosso destino e, por esse motivo, temos de ser conscientes, vivendo cada dia como se fosse o último e lutando por um futuro melhor. A nossa história não está escrita nas estrelas, mas somos nós que a escrevemos!”


Assim sendo, solicitamos o vosso voto na hiperligação supramencionada e convidamos a visitar a exposição!

 


Prof.ª Ana Gonçalves

 

 

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