Exposição de Pintura e Fotografia do 12ª AG

12º AG
16/02/2011

Exposição de Pintura e Fotografia do 12ª AG (angariação de fundos para a visita de estudo a Madrid), Curso de Artes e Indústrias Gráficas, patente ao público na Galeria-Bar "3 Colunas" de 11 a 20 de Fevereiro 2011 das 9h às 18h.

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O Internato


Exposição de Pintura e Fotografia do 12ª AG (angariação de fundos para a visita de estudo a Madrid), Curso de Artes e Indústrias Gráficas, patente ao público na Galeria-Bar "3 Colunas" de 11 a 20 de Fevereiro 2011 das 9h às 18h.

 

Ver o Porto! Ver o Porto é evocar certa forma de cidade escondida que conservamos dentro de nós, densa, impenetrável, como a neblina envolvendo as manhãs e fundindo o rio com os cais e os barcos. Ilusão de sombras irreais. Transparências. Crepúsculos caindo, suaves, recortando a leveza das pontes, a elegância das torres, os contornos do casario.

Ver o Porto é evocar a suave melancolia dos jardins da cidade – sobretudo no Outono – quando o ambiente se converte em nostalgia.
“O Porto de Hélder Pacheco”

O projecto realizado pelos alunos de Pré-Impressão (Fotocomposição e Fotografia), consistiu na captação fotográfica de imagens do Porto, nomeadamente Ponte D. Luís, Ribeira e Cais de Gaia. Os alunos estiveram em cima da ponte D. Luís e Serra do Pilar a fotografar de forma a captar imagens vistas de cima. Realizaram depois toda a manipulação digital (Photoshop), criando um efeito que sugerisse imagens de maquetas.

Produziram-se assim imagens visuais diferentes de um motivo tão comum e sempre apaixonante.

Ana Gonçalves e Rui Tibério



ETNIAS foi o tema escolhido pelos alunos de Artes e Indústrias Gráficas (12º AG - Atelier Gráfico da via Científico-Tecnológica) para o desenvolvimento de trabalhos que visam representar sociedades/entidades multiculturais, pelo seu interesse individual e como grupo.

Deste modo, consolida-se o conhecimento em relação às diferentes formas de estar e viver, bem como a forma como se relacionam… com todas as características físicas, estéticas, comportamentais e vivenciais.

Pretende-se também alertar consciências para a tolerância e respeito pela diferença e pelas minorias étnicas, algumas em vias de extinção.

Os trabalhos/pinturas foram desenvolvidos com o objectivo de atingir um apuro técnico que leva obrigatoriamente a um conhecimento e manipulação das capacidades expressivas dos materiais e das técnicas envolvidas.

Nesta aprendizagem, o aluno toma consciência de que é capaz de ultrapassar obstáculos e que através do desenho e da pintura “torna real”, comunica o que lhe vai na alma.

Desejo que esta aprendizagem que ainda agora se iniciou dê frutos e seja o prenúncio de um futuro recheado de momentos bem sucedidos ao nível pessoal e profissional.

O termo etnia diz respeito a um povo ou nação e tem a sua origem no grego ethnikos, adjectivo de ethos. Mais concretamente, o conceito de etnia diz respeito a um grupo de pessoas com origens, interesses e experiências comuns e entre as quais existem níveis de solidariedade e identificação. Muitas vezes estes grupos partilham a mesma língua e a mesma cultura, que os distingue de outros grupos étnicos com que convivem, mas outras vezes a diferença não está na língua, que é a mesma, mas na cultura ou na “raça”.

O termo etnia tem especial relevância nas sociedades multiculturais da actualidade, em que diferentes etnias vivem lado a lado, normalmente uma ou mais etnias minoritárias e uma etnia maioritária. As relações de poder diferem, consoante o tipo de sociedade, e nem sempre o grupo etnicamente dominante é aquele que detém o poder, como se verificou ao longo da História com a colonização. Do ponto de vista ocidental, o termo etnia é normalmente conotado com o "outro", mesmo quando o visitamos na sua cultura original, ou com os grupos minoritários quando estes coexistem nas sociedades ocidentais, deslocados por motivos económicos, como a emigração, ou por circunstâncias históricas, como foi o caso do tráfico de escravos e da escravatura.
Seja qual for a situação que provoca a existência de um grupo étnico por oposição a um outro grupo dominante, o facto é que estes grupos têm tendência a preservar os costumes, as crenças e as instituições comuns que fazem parte da sua cultura, podendo ser considerados mesmo como um fenómeno cultural, apesar de antecedentes desfavoráveis. O conceito de "grupo étnico" substitui muitas vezes erradamente o termo "raça". Enquanto que o que entendemos por "raça" diz respeito a uma série de características físicas atribuídas a um determinado grupo, o "grupo étnico", enquanto tal, existe como uma resposta culturalmente criativa relativamente a um povo que se sente marginalizado pela sociedade onde está localizado. Muitas vezes estes dois conceitos - de "raça" e de "grupo étnico" - concentram-se no mesmo grupo de pessoas quando, por exemplo, um grupo de "raça" é marginalizado pela sociedade constituindo um grupo étnico que se aglutina para sobreviver. O primeiro conceito, o de "raça", nasce da segregação e da exclusão, enquanto que o segundo, o de "grupo étnico", nasce da identificação, assimilação e solidariedade.
O termo etnia assume-se, assim, como a característica que une um determinado grupo e que o torna distinto, ao mesmo tempo, dos demais grupos e da sociedade em que está inserido. Esta característica torna-se numa consciência que é transmitida de geração em geração, embora muitas das gerações posteriores tenham dificuldade em seguir certos aspectos da cultura da sua etnia, como certo tipo de roupas ou rituais, e preferem assimilar certos hábitos exteriores aos da sua etnia. É o caso das gerações de jovens indianos no Reino Unido, por exemplo, que não seguem o costume dos casamentos arranjados, ou o uso de véu por parte das mulheres muçulmanas. No entanto, mais difícil é perder o sentimento de pertença a uma etnia, profundamente arreigado na consciência humana.

A consciência de diferenciação étnica pode servir interesses ou ideais políticos, como foi o caso, no México, do movimento chicano dos anos 20 em que os trabalhadores rurais foram motivados a unir-se em termos laborais pela sua etnia, diferente da dos proprietários rurais brancos. Em outras circunstâncias, a diferenciação étnica é motivo de perseguição como foi o caso dos judeus russos condenados nos anos 20 por manter a sua etnia ao ensinarem a sua língua, história e cultura. Existem casos curiosos de etnias, como os seguidores do movimento rastafari , que baseiam as crenças que os unem em ideias equivocadas da existência de uma África ancestral, unida e gloriosa.

Infopédia

Prof. Aníbal Couto



CIÊNCIA NA ESCOLA: “UM RENASCER DA ALKIMIYA DA COR” - Produção de Pigmentos Naturais a partir de rochas e minerais

Trata-se de um projecto multidisciplinar em desenvolvimento entre o Curso de Química, Ambiente e Qualidade; nas disciplinas de Biologia e Geologia do 10.º ano, Química Analítica, 11.º ano; o Curso de Artes e Indústrias Gráficas, no âmbito da disciplina de Desenho A, 12.ºano e o Curso de Património e Turismo, no contexto da disciplina de Itinerários Turísticos, em resposta ao concurso da Fundação Ilídio Pinho, Biologia – Ciências da Terra e da Vida: «CIÊNCIA NA ESCOLA», 9ª Edição, a decorrer no presente ano lectivo.

No sentido de levar os conhecimentos académicos ao dia-a-dia, ministrados nas disciplinas curriculares, assim como estabelecer elos entre os mesmos, são directrizes deste projecto a consolidação dos conhecimentos, com enfoque nos seguintes objectivos:

  • Obtenção de pigmentos naturais, a partir de rochas e minerais, com vista à aplicação em pinturas murais, a fresco e restauros.

  • Alertar para a necessidade de proteger espécies animais, sob ameaça de extinção em Portugal, pela divulgação artística de pinturas murais e a fresco.

  • Despertar nos alunos a consciência cívica para a protecção e conservação do património nacional da biodiversidade e da arte de pintura mural e a fresco.

  • Consolidar conhecimentos académicos sobre as Ciências da Terra e da Vida em paralelo com a criação de uma nova sensibilidade para a arte da pintura.

  • Dar a conhecer à comunidade escolar e à população em geral o património nacional de biodiversidade presente em áreas de protecção de natureza, bem como monumentos com pinturas murais e a fresco.

Para a comunidade educativa o projecto apresentado vai certamente permitir a criação de uma nova consciência cívica sobre a importância da preservação da biodiversidade pela divulgação de espécies protegidas que se encontram em risco de extinção no nosso país, em paralelo com a importância da preservação do património artístico de pinturas murais e a fresco.

Demonstrar quão importante é para o nosso país a sustentabilidade de uma actividade económica como é o turismo, nomeadamente o Turismo de Natureza (ecoturismo, turismo rural) e o Turismo Cultural (monumentos, arte de pintura mural e a fresco), poderá constituir, por contacto/divulgação alargada deste projecto, a forma pedagógica mais rentável de conseguir alcançar os objectivos propostos.

Agradecemos desde já o apoio à execução, implementação e divulgação do projecto pela APCIC - Associação de Pais dos Alunos do Colégio Internato dos Carvalhos, assim como pela direcção da AAACIC – Associação de Antigos Alunos do Colégio Internato dos Carvalhos.

Proposta para a Exposição do 12.ºano do Curso de Artes e Indústrias Gráficas

SINOPSE: “UM RENASCER DA ALKIMIYA DA COR, tendo como base a representação de um animal ibérico em vias de extinção”

Nesta primeira fase do trabalho importa alertar os alunos para a necessidade de protecção de espécies animais, sob ameaça de extinção em Portugal e Espanha, bem como pela sensibilização para a preservação de monumentos nacionais com pinturas murais e frescos.
Para a presente exposição apresenta-se uma série de representações de animais, escolhidos pelos alunos, recorrendo à técnica de acrílico sobre suporte de gesso e, desta forma, simulando a técnica do fresco.
Com esta proposta acrescentamos ao programa da disciplina de Desenho A, especificamente ao conteúdo de desenho de representação da anatomia da figura humana, a anatomia de animais.
Esta temática, apesar de não ser muito explorada, teve o seu ponto alto de interesse na época da História da Arte no Renascimento, cujos famosos cadernos de exemplos de artistas como Albrecht Dürer, Pisanello, entre outros, serviam de guias aos alunos para o estudo da natureza e da figura humana.

Importa lembrar que o desenho como disciplina, tal qual como conhecemos nos dias de hoje, teve origem nesta época, onde os ateliês dos Mestres se afirmavam como autênticas escolas de arte com programas próprios.

O ponto alto deste projecto irá ser materializado num trabalho de grupo para um mural colectivo, a ser apresentado à comunidade na EXPOCIC, segundo a técnica tradicional da pintura mural e fresco, utilizando os pigmentos naturais produzidos no Colégio.

Prof. Sónia Carvalho


 

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