Mosteiro da Batalha: uma visita monumental!

Cristina Rêgo e Joana Oliveira
02/02/2011

No âmbito das actividades que estão a ser desenvolvidas para o projecto “Ciência na Escola”, sob patrocínio da Fundação Ilídio Pinho / DREN, os alunos dos cursos de Química, Ambiente e Qualidade, Artes e Indústrias Gráficas e Património e Turismo realizaram uma visita de estudo ao monumental Mosteiro da Batalha.

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O Internato

No âmbito das actividades que estão a ser desenvolvidas para o projecto “Ciência na Escola”, sob patrocínio da Fundação Ilídio Pinho / DREN, os alunos dos cursos de Química, Ambiente e Qualidade, Artes e Indústrias Gráficas e Património e Turismo realizaram uma visita de estudo ao monumental Mosteiro da Batalha. Este magnífico edifício, obra-prima classificada pela Unesco como Património Mundial, faz-nos recuar na história, pois as suas origens estão ligadas à marcante batalha de Aljubarrota, decisiva para a consolidação da independência nacional: a sua construção foi a forma que D. João I encontrou de agradecer à Virgem Maria pela vitória na batalha de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385.

Durou cerca de 200 anos a edificação deste mosteiro, hoje sob gestão do IGESPAR, e que representa um dos mais importantes exemplares da arquitectura gótica em Portugal, com elementos decorativos de estilo manuelino. Possui, na sua sacristia, as mais antigas pinturas murais da idade média no nosso país e o mais importante núcleo de vitrais medievais portugueses. Foram exactamente os vitrais um dos elementos artísticos do mosteiro que mais atraiu os alunos visitantes, com os seus jogos de luz colorida projectada no interior do edifício. Logo na entrada do edifício é de destacar o portal do mosteiro, e a nave principal da igreja impressiona pela sua dimensão. Na visita acompanhada do Director do mosteiro, Dr. Júlio Órfão, foi-nos permitido o acesso à Sacristia onde encontrámos as pinturas murais mais antigas do país. Na magnífica Capela do Fundador encontrámos os túmulos de D. João I e de D. Filipa de Lencastre e seus filhos Infantes entre os quais o Infante D. Henrique. Na Sala do Capítulo encontrámos o túmulo do soldado desconhecido e veio o momento de maior sentimento por todos os soldados que morreram na frente de combate. A visita terminou nas capelas imperfeitas, magníficas na sua perfeição arquitectónica e incompletas na construção.

Na segunda parte da visita conhecemos a Aldeia de Pia do Urso, um espaço turístico, localizado na freguesia de São Mamede. O pequeno núcleo histórico de habitações em pedra foi recuperado, e a aldeia permite uma viagem calma ao encontro do mundo rural em pleno contacto directo com a natureza. Zonas de merenda, um miradouro virtual para invisuais, um restaurante de cozinha regional, um café e lojas de artesanato e produtos da terra são espaços que a aldeia oferece aos visitantes. O Parque Eco-Sensorial da Pia do Urso é o principal ponto desta aldeia, apresentando um circuito pedestre centrado em seis estações de ciência interactiva, convidando ao jogo lúdico e à experimentação. Diz a lenda que o nome da aldeia advém do facto de que, outrora, neste local se banhava diariamente um urso, aproveitando a “piscina” natural (pia) escavada na pedra pela erosão das águas das chuvas.

Cristina Rêgo e Joana Oliveira
12ºano do Curso Científico-tecnológico de Património e Turismo.


 

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