Desta forma, esta Formação permitiu uma excelente partilha entre todos os intervenientes do CIC, nomeadamente os que desempenham o papel de Tutores. Num primeiro momento, dinamizado pela Dr.ª Ana Sofia, Tutora e Vogal da Direção Pedagógica, assistiu-se a uma apresentação que englobava as competências profissionais e pessoais de um Tutor e, especialmente um Tutor no CIC, destacando conceitos como “orientar”, “escutar”, “mediar” e “acolher”. Posteriormente, abordou-se a evolução do conceito de Tutor, inicialmente Diretor de Turma, partindo de vários documentos legais e, posteriormente, houve uma reflexão sobre o que é ser Tutor no CIC, articulando-a com outros documentos relevantes e estruturantes, tais como o Ideário do Colégio Claretiano, o Projeto Educativo e o Regulamento Interno.
Depois de um intervalo, os representantes do Gabinete de Psicologia, Dr. Marco Fontes e Dr. Victor Reis, desenvolveram uma temática sempre útil que versava a Comunicação, Gestão Emocional e Resolução de Conflitos. Os Psicólogos do CIC salientaram a importância de uma comunicação construtiva e valorizaram a escuta ativa. Por último, exploraram um modelo de Comunicação Não-Violenta, que defendia uma abordagem humanista e ética, que tinha como pilares a observação, o sentimento, a necessidade e o pedido, segundo o livro de Marshall B. Rosenberg, "Comunicação Não-Violenta e Resolução de Conflitos" . Depois, colocaram os Tutores perante díspares situações exemplificativas e propuseram a apresentação de soluções, tendo em conta essa definição. Ainda facultaram dez dicas comunicacionais na interação com Alunos e Encarregados de Educação.
No segundo dia, previamente, foram fornecidas informações sobre as Sessões de Ser+ pela Dr.ª Ana Sofia, que levavam em linha da conta a recente legislação sobre a Educação para a Cidadania. De seguida, os Tutores e Vogais da Direção Pedagógica, Dr. Pedro Figueiredo e Dr. João Paulo, procederam à apresentação da temática “Quotidiano do/a Tutor/a – Tarefas e Procedimentos”, que incidiu sobre uma competência-chave: “Saber-Fazer”, depois de terem sido explanadas as competências do Saber e do Ser no primeiro dia da formação.
Nesse sentido, reiteraram a importância de uniformizar procedimentos e destacaram que este momento era relevante para reflexões partilhadas que permitiriam potenciar os pontos fortes e diminuir os pontos frágeis, visto que o objetivo principal seria melhorar as práticas e processos desta função.
Posteriormente, estabeleceram elos com o primeiro dia de formação, respeitante ao Tutor como uma figura de proximidade e um gestor do processo escolar que está em contacto recorrente com vários agentes educativos, desde o Aluno, Professores, Gabinete de Psicologia, Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) e, não menos importante, os Encarregados de Educação.
Por último, apresentaram propostas que visavam a desburocratização/simplificação e uniformização e discutiram, de forma transparente e participativa, questões disciplinares, atinentes a justificação de faltas e autorizações de saída mais cedo dos alunos, bem assim como a eleição dos cargos de Delegado/a e Subdelegado/a de Turma.
A conclusão destas duas manhãs de formação para os Tutores, seguramente úteis, relevantes e esclarecedoras, focou-se na mensagem final de que “Ser Tutor é ser ponte entre sonhos e conquistas, guiando com empatia, liderança e propósito” com espírito de união e colaboração e no compromisso com a educação/formação no CIC.
CIC