Guiados pelos colegas do 11.º ano que se prepararam em grupo, a nossa primeira paragem foi a Zona de Couros, um centro importante da indústria de curtumes desde a Idade Média, situada junto ao rio Couros. Caracteriza-se pelos antigos tanques de pedra usados no tratamento de peles. Em 2023, foi reconhecida como Património Mundial pela UNESCO, reforçando o seu valor histórico e cultural.
Ao entrar na cidade, visualizámos e explorámos a emblemática Torre da Alfândega, a única torre que restou das muralhas da cidade medieval, com a inscrição “Aqui Nasceu Portugal”, a mais famosa de Guimarães. De seguida, já no Largo do Toural, percecionamos a praça histórica que combina elementos da época medieval com a modernidade local, também reconhecido pelas inúmeras feiras do gado, outrora. Enquanto estivemos lá, pudemos visitar a Igreja de São Sebastião e observar a Fonte do Toural.
Depois, dividimo-nos em turmas, com o 11.º ano a dirigir-se para o Hotel Toural e o 12.º ano para o Museu de Alberto Sampaio. O Hotel Toural, classificado com quatro estrelas, permitiu aos alunos adquirir conhecimentos acerca da organização e interligação de todos os departamentos de trabalho, fundamentais para garantir o conforto e a satisfação das necessidades de cada cliente. Para além disso, é composto por trinta quartos, entre eles duas suítes, apresenta um ambiente familiar, está situado em frente ao Largo do Toural e disponibiliza serviço de pequeno-almoço à carta, ou seja, o cliente pode escolher aquilo que deseja consumir. Esta unidade hoteleira encontra-se disponível durante todo o ano. Já o Museu de Alberto Sampaio foi fundado em 1928 e é um ponto bastante importante para conhecermos o passado histórico medieval de Portugal. Está integrado nos edifícios que fizeram parte do mosteiro e colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, uma instituição religiosa bastante importante durante a Idade Média. Criado para preservar e expor as peças artísticas e religiosas ligadas ao antigo Mosteiro da Nossa Senhora da Oliveira, nesse museu, os alunos puderam observar várias esculturas religiosas dos séculos XIII a XVIII, assim como pinturas e frescos medievais e renascentistas, peças de ourivesaria, como o Loricão de D. João I, e têxteis da época.
Da parte da tarde, após o descanso para o almoço, os alunos dirigiram-se para a Praça das Oliveiras, um dos locais mais emblemáticos do centro histórico da cidade. Rodeada por edifícios históricos, abriga a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira e o Padrão do Salado, um monumento gótico do século XIV. Com uma atmosfera vibrante, cheia de cafés e restaurantes, é um ponto de encontro popular. A sua arquitetura medieval e importância histórica fazem dela um marco cultural essencial em Guimarães. Visitámos também o Paço dos Duques de Bragança, um palácio do século XV mandado construir por D. Afonso, 1.º Duque de Bragança. Com uma arquitetura inspirada nos castelos franceses, destaca-se pelos seus imponentes salões, tetos de madeira trabalhada e valiosa coleção de tapeçarias, mobiliário e arte sacra. Durante o século XX, foi restaurado e transformado em museu, sendo atualmente uma das principais atrações históricas da cidade.
Por fim, tivemos oportunidade de conhecer o Castelo de Guimarães, construído no século X, sendo um dos monumentos mais emblemáticos de Portugal, associado à fundação da nacionalidade. Inicialmente erguido para defesa contra invasões, foi ampliado por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, que ali terá nascido. Com as suas muralhas e torre de menagem, oferece uma vista privilegiada sobre a cidade. Atualmente, é um importante ponto turístico, simbolizando a identidade e a independência do país.
Concluindo, após um dia repleto de descobertas e aprendizagens, a visita de estudo a Guimarães revelou-se, além de divertida, uma experiência enriquecedora.
As Alunas Ana Familiar, Matilde Correia, Lara Couto,
Renata Neto, Bianca Santos e Bruna Belchior