FALAR SAÚDE Nº 14: Splash

Prof. Isabel Cristina
16/05/2011

Andava eu com a cabeça às voltas para encontrar um título adequado para este artigo, quando o termo “splash” soou como uma campainha. Podia pensar-se que o tema seriam os parques aquáticos, até porque há uma relação, mas não. Splash é um filme norte-americano de 1984...

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Rubrica GOVCIC 02 de Março de 20
 

 

  Rubrica
Falar Saúde
15 de Maio de 2011

 

 

 

 

 


Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.
Provérbio popular


Falar Saúde Nº 14
Splash

Andava eu com a cabeça às voltas para encontrar um título adequado para este artigo, quando o termo “splash” soou como uma campainha. Podia pensar-se que o tema seriam os parques aquáticos, até porque há uma relação, mas não. Splash é um filme norte-americano de 1984, que marcou a minha pré-adolescência e cujo argumento gira em torno de uma hilariante e encantadora paixão entre um rapaz e uma rapariga. Até aqui nada de novo, o pequeno senão é que ela é uma sereia!

De facto, nós não somos sereias, mas dependemos da água como se fossemos. Está provado que o corpo humano não consegue sobreviver mais de 50 dias sem ingerir alimentos, no entanto, não consegue estar mais de uns dias sem receber líquidos.

Este precioso líquido transparente ocupa cerca de dois terços do peso de um individuo adulto, sacia a sede e refresca quando está calor e é o maior responsável pelo bom funcionamento de cada uma das nossas células. Todas as reacções químicas têm lugar num meio aquoso. A água facilita o transporte de nutrientes, ajuda a eliminar toxinas, mantém a temperatura corporal, favorece a digestão e a lubrificação das articulações, previne a obstipação e melhora a hidratação da pele.

Embora o consumo de água em quantidades adequadas (2 litros por dia num adulto em condições normais) deva acontecer durante todo o ano, nesta altura, com a temperatura a aumentar e em época de praia, devemos repor as reservas com maior frequência e evitar a desidratação. Não devemos sequer esperar para sentir sede, pois embora esta seja um mecanismo de alerta eficaz de que o corpo esta a perder líquidos e que necessita de um fornecimento extra, quando chega significa que já houve uma perda de 1% de água. As crianças, os adolescentes, as grávidas, os idosos e os desportistas, são considerados grupos de risco, pelo que se deve dar particular atenção a estes indivíduos.

Qual a melhor forma de repor os líquidos perdidos?

Existem várias formas de nos hidratarmos, pois a água está presente em diversos alimentos incluindo os sólidos, mas para os mais preguiçosos aqui ficam algumas opções rápidas.

  • Beber água simplesmente, deve ser a nossa bebida por excelência.

  • Leite magro ou meio-gordo – contém até 99% de água.

  • Infusões – frias ou quentes hidratam em 98%; evitar a ingestão excessiva de infusões estimulantes e infusões diuréticas.

  • Refrigerantes – podem ter uma capacidade de hidratação até 99%, desde que sem açúcar.

  • Sumos naturais – são grandes hidratantes, mas devemos evitar a ingestão excessiva devido às altas concentrações de nutrientes, como as vitaminas e os sais minerais.

  • Café e cacau – embora forneçam cerca de 98% e 82% de água, respectivamente, são bebidas ricas em toxinas que ao serem eliminadas pelo organismo arrastam praticamente toda a água consigo.

  • Bebidas alcoólicas – evitar! O álcool é desidratante, retirando a água dos tecidos orgânicos, e tem um efeito diurético.

Não esquecer: A água é fonte de saúde!

Prof. Isabel Cristina

 

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