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Actividades - RIBEIRAS |
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Educação Ambiental nas Águas Doces e Ribeiras As águas doces, vitais para a sobrevivência da vida na Terra tal como a conhecemos constituem um bem escasso que, incompreensivelmente, tem sido muito mal gerido e muito mal tratado pelo Homem. A poluição da água dos rios iniciou-se nos primeiros dias da civilização. Os humanos foram sempre atraídos para junto dos cursos de água, que lhes garantiam água para beber e para as suas actividades, tais como a irrigação dos campos e a criação de animais. As primeiras civilizações, como a da mesopotâmia (região entre os rios Tigre e Eufrates) e a China antiga (rios Amarelo e Yangtse), desenvolveram-se ao longo de grandes rios.Com o aumento da população e da actividade industrial, a poluição dos rios e lagos não cessou de aumentar. O poder de biodegradação da água é enorme, mas se a concentração de substâncias orgânicas e químicas ultrapassar certos limites, os sistemas aquáticos não conseguem regenerar-se. A vida desaparece e os rios e lagos transformam-se em gigantescos esgotos. O grande crescimento demográfico do concelho de Vila Nova de Gaia, nos últimos anos, fez desaparecer a vitalidade da maior parte das ribeiras, que em muitos casos foram entubadas e isoladas da população. No entanto, começa-se a perceber a importância dos cursos de água, e a proceder à sua limpeza, protecção e requalificação. Para isto muito contribuiu o alargamento do saneamento a todo o município. O Clube Ciência Viva visitou o Centro de Educação Ambiental das ribeiras de Gaia e uma das ribeiras sujeitas a requalificação. Nesta visita os alunos conheceram a fauna e flora dos ecossistemas ribeirinhos, os processos naturais que se desenvolvem em água doce e o problema da poluição destes ecossistemas. Tiveram ainda a oportunidade de monitorizar alguns parâmetros físico-químicos da água da ribeira e comparar uma secção do curso de água reabilitada com uma outra secção onde ainda impera o betão. Os alunos foram sensibilizados para a sua responsabilidade na conservação da natureza e reconheceram a importância dos cursos de água e das suas margens com os seus corredores ecológicos nas zonas urbanas.
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